domingo, 12 de junho de 2011

Carrossel

 

 
Já era madrugada e a luz prateada da lua clara dava lugar aos primeiros sinais do dia, quando fui acordado por um som diferentes dos normais cantos de galo. O som vinha da matinha próxima do riacho, pros lados do galinheiro. Não era um som comum para a região, um barulho de crianças     brincando em um parque de diversões. Lentamente caminhei, guiado pelos risos que se avolumavam, à medida que eu me aproximava do último faixo de lua que descia do céu.
  Não sei que dimensão era aquela, mas a árvore era um grande carrossel iluminado que girava com um barulho de engrenagem metálica.
  Do céu caíam cantando balões roseo-avermelhados, que ao tocarem as folhas daquele verde carrossel se abriam em lindas bailarinas, com saínhas volumosas e sapatilhas de ponta.
  Riam, dançavam e cantavam girando naquela mágica alegria.

                                                                                                                    Augusto

Nenhum comentário:

Postar um comentário