Já era madrugada e a luz prateada da lua clara dava lugar aos primeiros sinais do dia, quando fui acordado por um som diferentes dos normais cantos de galo. O som vinha da matinha próxima do riacho, pros lados do galinheiro. Não era um som comum para a região, um barulho de crianças brincando em um parque de diversões. Lentamente caminhei, guiado pelos risos que se avolumavam, à medida que eu me aproximava do último faixo de lua que descia do céu.
Do céu caíam cantando balões roseo-avermelhados, que ao tocarem as folhas daquele verde carrossel se abriam em lindas bailarinas, com saínhas volumosas e sapatilhas de ponta.
Riam, dançavam e cantavam girando naquela mágica alegria.
Augusto
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