Um errante caminhante
a buscar o seu Eu
Segue confiante
que o melhor é se achar
No topo da montanha
O encontro com o eu
e o eu não é nada
Sou mais sem o eu
Me despeço do Eu
desço a montanha
me calo
me perco
e me esqueço
A cada passo sou menos
mas o menos é mais
Só um vazio pode ser preenchido
Um êxtase me recria
Quem sou eu?
Não sei, Estou renascendo
Deito e despeço de mim
Abro os olhos e sou.
Augusto